No labirinto das emoções humanas, a linha entre solidão e solitude é muitas vezes tênue e difícil de discernir. Em “O Diário de Isabel: Solidão e Solitude”, Eber Urzeda nos conduz por uma narrativa envolvente e introspectiva, onde o passado e o presente se entrelaçam no misterioso Palácio de Karnak. Através da história de Isabel, o autor explora as profundezas da alma humana, revelando como o isolamento pode tanto alimentar o autoconhecimento quanto nos afastar da verdadeira essência da vida: a conexão com os outros. Prepare-se para mergulhar em um conto que desafia nossas percepções sobre o que significa estar só e o que significa estar em paz consigo mesmo.
Contos de Urzeda apresenta: O diário de Isabel – Solidão e Solitude
— Sabe de uma coisa, Pedro? Arrependo-me de todas as vezes em que te chamei de querido. Não te amo mais. Aliás, odeio você… desapareça!
Dito isso, Isabel desabou. Confesso que não consigo entender o ódio que ela me atribuiu. Ao vê-la caída no chão, imóvel, minhas únicas reações foram o silêncio e a repetição mental de suas últimas palavras. Permaneci quieto, como sempre fazia após os insultos diários. Embora reconhecesse minha fragilidade no relacionamento, nunca imaginei que ela me atribuísse um poder destrutivo tão intenso, a ponto de agora estar diante de mim, tão só e vazia, como uma alma triste que finalmente se depara com sua finitude, descarregando todo o peso de seu fardo nos ombros do mundo.
Relatarei, sozinho e com pesar, os fatos que culminaram neste quarto frio, pois minha amada, cujas mãos sempre foram tão quentes, agora está fria e sem ânimo para qualquer protesto. Devo salientar, contudo, que a canalhice, característica daqueles que falham em perceber o outro, pode facilmente emergir disfarçada de verdade: afinal, a mentira, tão sedutora aos olhos, mas ladra de essências, por vezes compartilha o fruto de seu roubo com os narradores da vida alheia. Não que eu deseje ser canalha, mas qualquer história sobre a vida de outrem, sem a presença deste para, ao menos, discordar, estará inevitavelmente carregada de suspeitas, inclinando-se mais à vileza do que à verdade.
O Vampiro do Palácio Karnak
Isabel veio de uma pequena cidade à beira-mar, como todos, mesmo aqueles que nunca viram o oceano, pois o balanço das ondas em noites amarelas deixa a sensação de que a infância, intolerável e dispersa, permanece eternamente presa em suas águas. E por mais que as ondas neguem o rapto das almas infantis, elas, durante suas idas e vindas, levam a angústia adulta para um passeio em alto-mar e trazem de volta, mesmo que por um breve instante repleto de sarcasmo, a paz imatura que só existe na infância. Dizem que Isabel fugiu do mar. Por sorte, Teresina a acolheu bem, com um abraço verde, quente e bucólico: ao cair da tarde, as almas fugitivas preferem o calor da terra à solidão do mar.
O pôr do sol em Teresina é cativante tanto para criaturas de hábitos noturnos quanto para as de hábitos diurnos, pois, ao fim do espetáculo, quando o crepúsculo cede lugar às trevas da noite, elas se olham e se reconhecem. Embora suas monstruosidades sejam idênticas, a boa convivência dura apenas enquanto dura a fuga.
Essas peculiaridades conquistaram, certa vez, um cândido vampiro — desses que frequentam igrejas, e já não há muitos. Ele apareceu por aquelas bandas, vagando entediado pelas sombras internas do Palácio Karnak, corrompendo donzelas e gente do governo. A conquista era apenas uma forma de acalmar sua ansiedade pelo entardecer. Ao cair da tarde, o nobre senhor de caninos longos abandonava as dependências do palácio e dirigia-se à Igreja São Benedito, para assistir, junto aos ossos e espíritos dos menos favorecidos, ao magnífico pôr do sol visto das torres da velha igreja, segundo as palavras da própria Isabel.
Eu a conheci numa livraria, na sessão de cadernos. Ela esbarrou em mim e, rapidamente, virou-se. Seus grandes e escuros olhos estavam espantados, mas logo pareceram pedir perdão sem dizer uma palavra. Seu olhar foi ganhando brilho à medida que o espanto se transformava em um sorriso tímido e encantador. Olhamo-nos por algum tempo: calmos e calados. Assim, selamos todos os pormenores do relacionamento que ali começara. Houve beijos no primeiro encontro? Sim, e um deles, daqueles bem marcados com batom, gravou-se na minha alma.
Passadas algumas semanas, já sabia muito sobre ela. Apesar de ter sido minuciosamente estudado por Isabel, acredito que ela não aprendeu muito sobre mim. Por isso, sinto-me como se tivesse sido moldado aos poucos, absorvendo seus gostos e desejando realizar sonhos que, a princípio, não eram meus. De fato, meus próprios sonhos ficaram presos no reflexo das lentes dos óculos dela: aquele breve instante de felicidade intensa me fez dispensar não apenas as reflexões sobre meus afetos, mas também o tempo necessário para que a paixão desconectasse o desejo da razão.
Não demorou muito, e durante uma de nossas conversas noturnas, ela começou a me contar sobre suas aventuras com o homem da capa preta, que passava os dias pelos corredores do Palácio Karnak. Desde aquela noite, nosso relacionamento deixou de ser apenas a dois. E, mesmo que esse terceiro elemento existisse apenas no passado e no plano das palavras, não pude ignorar sua inquietação e os arrepios que a percorreram ao falar do senhor misterioso: de seus gestos cavalheirescos, mas também um tanto geniosos, segundo suas próprias palavras.
Eu estava confortável em seu colo. Isabel afagava-me, deixando seus dedos deslizarem pelo meu corpo sem perceber o que fazia. Seu olhar estava disperso, e pela inquietude de suas pernas, percebi que algo dentro dela ansiava por emergir. Então, com uma voz serena e emotiva, ela começou a narrar sua história com o senhor das sombras:
— Antes de nos conhecermos, Pedro, tive alguns encontros com um homem que conheci no Palácio do Governo do Piauí, onde eu trabalhava. Certo dia, cheguei cedo, tomei um café para aquecer a manhã já escaldante e, como de costume, fui conferir as instalações. Era uma de minhas funções no palácio: verificar se tudo estava em ordem e funcionando. Pois bem, normalmente, a essa hora, só havia funcionários. Comecei a inspeção pelo amplo hall de entrada do palácio.
O cheiro dos produtos de limpeza, misturado ao aroma de móveis antigos, deixava no ar a sensação de que as coisas antigas narravam seus mistérios através dos perfumes que se desprendiam durante a madrugada. Não fosse pela minha alergia a mudanças bruscas de aromas variados, seria agradável ficar ali por mais tempo. Mas continuei com a inspeção: os bancos estofados sem encostos, próximos às portas de cristal, ao lado das paredes que sustentavam alguns belos quadros, estavam limpos. A luminária de teto ainda estava acesa, com todas as suas lâmpadas funcionando, então a apaguei. Foi nesse momento que percebi que não estava sozinha. Era como se a presença daquela pessoa, que surgiu do nada, estivesse conectada ao interruptor da luminária. Ele estava ao lado de uma pequena mesa, vestido com trajes finos sob uma capa escura, e seus movimentos eram cautelosos, como se estivesse à espreita de uma vítima imaginária.
A ausência de ruídos me deixou em alerta, e eu fiquei a observá-lo por um instante. Ainda sem notar minha presença, ele retirou a luva de couro da mão direita e passou o dedo indicador sobre a mesa, depois levou a mão à altura dos olhos e esfregou o dedo indicador no polegar. Era estranho: ele repetia os gestos que eu fizera durante a inspeção. Permaneci em silêncio, aguardando, curiosa. Então, ele começou a caminhar lentamente, e eu o segui.
Isabel fez uma pequena pausa, olhou ao redor, fixou o olhar no espelho lateral do quarto e, em seguida, prosseguiu:
— Ele continuou observando cada detalhe do palácio e, ao se aproximar da sala onde fica a Galeria dos Governadores, hesitou por um instante, como se fosse olhar para trás. No entanto, com um movimento rápido, girou sobre os calcanhares e entrou na galeria. A única coisa que pude ver foi sua capa revoando ao segui-lo. Acelerei o passo e entrei na sala, decidida a confrontá-lo. Barrar a circulação de pessoas não autorizadas dentro do palácio era uma prática comum. Porém, ao entrar na galeria e procurá-lo, inclusive atrás das portas e cortinas, não o encontrei. Toda aquela cena, em circunstâncias noturnas, teria aterrorizado minha alma, mas, consciente da luz do sol lá fora, senti uma tranquilidade surpreendente. Até que olhei para a galeria de fotos dos ex-governadores, e todos, sem exceção, tinham os olhos arregalados, fixos em um sofá de camurça marrom ao meu lado. Olhei para o sofá e depois novamente para os governadores, mas eles já haviam retornado ao estado natural: olhares distantes, mas imponentes. Caminhei um pouco e me aproximei do sofá. Atrás dele, exatamente no ponto para onde os governadores olhavam, havia um embrulho atado com uma fita vermelha. Ajoelhei-me, peguei o pacote, desfiz o laço e desembrulhei-o lentamente. Dentro, encontrei um manuscrito envelhecido pelo tempo. Recolhi o papel, o laço, o manuscrito e sentei-me em uma poltrona de camurça verde, de costas para os governadores curiosos. Abri o manuscrito e fiquei encantada com a bela caligrafia que adornava as quatro primeiras folhas com tinta preto-fosca. As outras, cerca de quinze a vinte páginas, estavam em branco, exceto a última, que exibia, no canto superior direito, uma rubrica quase indecifrável, da qual pude reconhecer apenas duas letras: um I cheio de curvas sinuosas e um L com traços reforçados, sobreposto ao I. Voltei à primeira página e fiquei fascinada com aquelas letras elegantes e harmoniosas. Estava tão absorta na descoberta que quase não percebi que o texto estava em italiano, idioma que se falava em minha casa durante a infância, mas que se perdeu após a separação dos meus pais. Tomada por um desejo febril, ao ponto de esquecer-me das tarefas do expediente, comecei a ler:
“Ela é um vazio, uma lacuna, algo que falta para completar um todo. Essa falta é um abismo e esse abismo, quando presente, leva-me a buscar o objeto da falta pelos quatro cantos do mundo. Essa busca termina em oitenta dias, exatamente no ponto de chegada, curiosamente o mesmo de partida, e esse ponto não representa nada, senão o ser que se encontra nele, e esse ser sou eu, e esse vazio é ela: solidão!”
Terminei de ler as duas primeiras páginas do manuscrito e refletia sobre a solidão quando ouvi uma voz vinda do hall de entrada do palácio, chamando-me pelo nome:
— Senhorita Isabel!
Logo reconheci aquela voz: era a do senhor João, o segurança do Palácio. Ele me chamou mais algumas vezes. Pelo som que se distanciava, percebi seu afastamento da galeria onde eu estava. Não respondi, meu desejo era terminar de ler. Continuei:
“Ela é vontade de si mesma, um desejo por sua própria companhia, e essa companhia enseja autoconhecimento. Esse autoconhecimento é uma viagem interior que não termina, pois essa viagem é prazerosa. Em cada reencontro consigo mesma, na aceitação das próprias ideias, e essa aceitação dispensa a ideia do outro. Porque a ideia do outro só diz respeito ao outro, porque você é outro, porque você se ama. E esse amor não é solidão, é ver-se sozinho e alegrar-se com isso. E essa vontade de si mesma é ela: solitude!”
Ao ler o restante do texto, de fácil tradução e interpretação, lembrei-me da diferença entre solidão e solitude. Pus-me a pensar na solidão como tristeza, como a dor de estar sozinho; e na solitude, por outro lado, como alegria, como estar só e sentir prazer com isso. Até aí, tudo bem! Mas o que aquele manuscrito fazia ali? Mal havia começado a formular mentalmente minha dúvida quando senti uma mão fria pousar em meu ombro. O grito de terror que soltei ecoou por todo o Palácio de Karnak. Virei-me rapidamente e me deparei com os retratos dos governadores, todos me observando com feições de desaprovação. Logo, pela porta, começaram a entrar dezenas de pessoas: políticos, seguranças e até turistas. Desmaiei.
À medida que Isabel me contava todos os pormenores de sua história com o homem misterioso do Palácio de Karnak, seu semblante mudava, como se estivesse revivendo cada cena. Ela respirou fundo e continuou:
— Alguns dias depois, recuperada dos sustos e diagnosticada com estresse e baixa imunidade, voltei ao trabalho. Não revelei nada a ninguém. Ao entrar em minha sala, encontrei o papel do embrulho e o manuscrito sobre minha mesa, deixados lá pelo senhor João, o segurança. Abri a gaveta, guardei-os e fui fazer a vistoria no Palácio. Fui direto ao interruptor da luminária no hall de entrada. Antes de apagá-la, olhei para a mesa e não vi ninguém. Apaguei a luz e, para minha surpresa, o homem da capa apareceu ao lado da mesa, olhando-me com admiração. “Você consegue me ver!”, exclamou ele, surgindo com o apagar das luzes. Apesar do susto, eu já esperava por algo assim. Ele era estranhamente familiar: seu rosto pálido, olhos profundos e vestes antigas eram a descrição perfeita dos vampiros dos romances que eu lia. E, de certa forma, seu rosto, ligeiramente oval com um queixo pontudo, deu-me a impressão de que ele poderia ser minha versão masculina.
— “Você quer de volta seu manuscrito?”, foi a única coisa que consegui perguntar. Ainda hoje me aterroriza a resposta dele:
— “Não, ele não é meu, é seu. Você não se lembra de tê-lo escrito?”
Assustada, acendi a luminária, e ele desapareceu. Depois disso, todos os dias pela manhã, conversávamos por alguns minutos a sós no hall de entrada. Sempre que alguém se aproximava, eu acendia a luz, e ele sumia. Ele me contou sobre o manuscrito, sobre como eu o havia escrito. Falou também de como era a época em que vivíamos juntos na ilha da Sardenha, no oeste da Itália, há alguns séculos. Fiquei encantada com a história. Apesar de parecer absurda, eu sentia que minha vida não se resumia apenas aos dias em Teresina; ela era mais ampla e verdadeira. Eu desejava ver com meus próprios olhos a verdade das coisas imperceptíveis que me escapavam.
Isabel parecia ainda mais nervosa à medida que a narrativa se desenrolava. Nos momentos mais tensos, seus afagos se transformavam em gestos quase agressivos. Continuando a olhar para o espelho, ela prosseguiu:
— Uma manhã, o viajante do tempo propôs-me ver meu passado de forma real, de um ponto em Teresina onde eu poderia observar a jovem Isabel correndo por um vinhedo na província de Sassari, na Itália. A magia de me ver em outra época tomou conta de mim. Como combinado, esperei-o na torre esquerda da Igreja São Benedito, pouco antes do pôr do sol. O encontro na igreja mudou minha percepção sobre ele: ele não era mais um vampiro, mas sim um viajante do tempo. Impaciente com sua demora, agachei-me e sentei-me entre o sino e a janela da torre. Enquanto o sol se punha, lento e distante, meu acompanhante foi se materializando ao meu lado. Com um sorriso largo, ele me olhou nos olhos e disse para olhar diretamente para o último raio de sol no horizonte. No começo, meus olhos embaçaram, mas logo uma cortina se abriu e um círculo veio em minha direção, aumentando de tamanho à medida que se aproximava. A visão que tive foi fantástica: vi uma menina correndo por um vinhedo carregado de uvas pretas e verdes. De repente, a menina virou-se e pareceu olhar diretamente nos meus olhos. Era a minha imagem de criança. Então, ela sorriu, abriu os braços e correu em minha direção. Nesse momento, um jovem apareceu e a abraçou, jogando-a para o alto entre gargalhadas. Seus risos, sonoros e despreocupados, soavam como o próprio som da felicidade. O jovem virou-se e me encarou. Fiquei estarrecida ao reconhecer aquele menino do outro lado do círculo. Ele sorriu e me reverenciou, colocando a mão direita no peito e a esquerda nas costas, inclinando-se lentamente. Virei-me rapidamente para o meu lado: meu acompanhante havia desaparecido. Ao voltar-me para o horizonte, tudo estava escuro, sem sinal do círculo e dos jovens no vinhedo italiano.
Desta vez, a pausa feita por Isabel veio acompanhada de algumas lágrimas. Com a mão direita, ela pressionava o coração, como se tentasse aliviar uma dor terrível. Alguns soluços escaparam, e ela aguardou até que sua respiração se normalizasse antes de continuar:
— Desde então, passei a analisar os fatos e as pistas para tentar desvendar o mistério do homem do Palácio de Karnak. Um dia, durante a vistoria matinal, tentei ligar e desligar os interruptores, mas eles já não o traziam de volta. Senti um vazio imenso, uma lacuna, algo que faltava para completar meu todo, uma dor por me sentir sozinha. Fiquei perplexa com o que havia sentido, pois aquela sensação era parte do texto no manuscrito. Angustiada, corri para minha sala, abri a gaveta, peguei o manuscrito e o reli com atenção, buscando algo que pudesse ter me escapado na primeira leitura. O contraste entre solidão e solitude parecia claro, mas ao terminar a releitura das quatro primeiras páginas, vi outras duas materializarem-se escritas diante dos meus olhos atônitos. Sem demora, tentando acalmar o coração, comecei a ler:
“Querida Isabel, agradeço-te por ter enviado de volta nosso irmão. Ele partiu há muito para aprender com a dor de estar só, a alcançar a glória de ser sozinho. Em sua partida, percebi que minha solitude, minha alegria em estar só, que tanto lhe ensinei, dependia da existência, da presença de alguém que amamos. Pois de nada vale conhecer a si mesmo e alegrar-se com o que se é, se você está sozinho no mundo, não ama e nem é amado por ninguém. Portanto, minha querida, não tema a solidão nem idolatre a solitude. Ame a si própria, ame ao outro e não se prive do amor do outro! Isaac manda-te beijos e pede para que não te esqueças do pôr do sol. Com amor, Isabella Leali.”
***
Isabel contava as histórias com Isaac com uma mistura de orgulho e pavor. Quando nos conhecemos, ela disse que estava na livraria à procura de um diário, onde pudesse anotar todas as peripécias vividas com o vampiro italiano. Porém, depois de me comprar e encher minhas páginas com histórias fascinantes e sem sentido, ela se fechou em si mesma, apaixonada pela solidão, pela dor de estar só, e, ao mesmo tempo, pela glória de ser sozinha. Tudo isso, caros leitores, levou-a aos cacos de si mesma. E hoje, ao terminar de preencher minha última folha e dar-me um último beijo cheio de batom, disse-me: “Odeio-te, não te amo mais, desapareça!”. Insisto, se há algo que a fez perder-se de si mesma, foi esquecer-se do pedido de Isaac: “não te esqueças do pôr do sol.”
Eber Urzeda dos Santos
O diário de Isabel: Solidão e Solitude
Coleção: Trevas do Eu
O conto “O diário de Isabel: Solidão e Solitude” foi cuidadosamente escolhido e adaptado para compor o romance As rosas ao pé de minha janela, disponível para compra na Amazon. Descubra mais sobre os mistérios de Isabel, o Paácio de Karnak e outros relatos cativantes nesta obra imperdível.
Nota: ‘O Diário de Isabel’ é uma obra de ficção. Qualquer semelhança com nomes, pessoas, eventos ou situações reais é coincidência e não intencional.”
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Leia também o conto que deu origem ao romance “As rosas ao pé de minha janela”: O horror de Hidrolândia
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