Prepare-se para mergulhar em uma história onde o medo e o mistério se entrelaçam de forma perturbadora. Em “O Terror dos Clowns”, você será levado a um mundo onde o real e o imaginário se misturam, desafiando a sanidade e revelando os terrores mais profundos da mente humana. Deixe-se envolver por cada palavra e embarque nessa jornada sombria. Boa leitura!
Contos de Urzeda apresenta: O Terror dos Clowns – O Eu contra Si mesmo
Minha adaptação à nova cidade foi mais tranquila do que imaginei. Na escola, apesar de ser cheia de gente irritantemente normal, não havia nevoeiros, bêbados, lendas ou mendigos acinzentados. A única coisa que me parecia fora do comum era Suzi, uma repetente assídua da sétima série de quinze anos que era chamada de “Coisa Anormal” por todos na escola, incluindo seu pai.
Depois de algumas semanas, Suzi percebeu que eu era impopular e começou a se aproximar de mim. Fiquei apreensivo. Eu estava acostumado apenas com minhas próprias esquisitices e achava que as dos outros eram sempre mais esquisitas do que as minhas.
Um dia, depois da aula, saí pelo portão encarando as outras crianças que, ao me verem passar, abriam caminho e se mantinham distantes. Ninguém queria ser visto a meu lado. Pela distância, tocar em mim era algo inconcebível. Pouco depois, senti alguém se apoiar em meu ombro, olhei assustado para trás e vi Suzi: “Oi, Monstrinho”, ela me disse sorrindo. Não respondi, apenas a olhei de cima a baixo. Ficamos em silêncio durante todo o caminho até minha casa. Ao chegarmos próximo ao portão, ela finalmente tirou a mão do meu ombro, e eu pude relaxar. Ela caminhou alguns metros, olhou para trás e sorriu para mim. Eu sorri por dentro e entrei rápido.
No dia seguinte, antes de sair de casa, olhei-me no espelho. “Tudo em ordem”, disse em pensamentos. Há tempos não me sentia tão bem. Caminhei cabisbaixo rumo ao portão. Ao abri-lo, fiquei surpreso ao encontrar Suzi maquiada, com tranças no cabelo e um sorriso encantador no rosto. Desde então, a chamo de “Coisa mais linda”.
— Bora, Monstrinho, meu chapa, estamos atrasados! — disse ela, dando-me um tapinha leve na nuca. Embora fosse pouco antes das sete da manhã, ela parecia eufórica. Não entendi o motivo de tamanha animação, afinal estávamos indo à escola, e ela não parecia ser bem-vinda lá. Eu me aproximei, ela se apoiou em meu ombro, e partimos.
— Fiquei sabendo o que aconteceu contigo na sua antiga cidadezinha e lá para bandas do Pará também… sinto muito! — disse Suzi, já com o sorriso apagado.
— Então é por isso que me chama de Monstrinho? — perguntei.
— Sim, mas é de forma carinhosa. Me identifiquei contigo: também tenho problemas em casa, sabia?! Também tive de me mudar de cidade e, assim como você, tomo esses remédios que deixam a gente grogue. E eu sei que você sabe que sou chamada de “Coisa Anormal”. Não me importo, pode me chamar assim também, se quiser, claro!
— Não, melhor te chamar pelo nome: Suzi. É um nome bonito, eu gosto. — disse, um pouco desajeitado. — E por que te apelidaram de Coisa Anormal?
— Ah, isso eu lhe conto depois da aula. Agora não dá tempo! — ela respondeu, tirando a mão do meu ombro e segurando firme na minha mão.
Seguimos de mãos dadas pelo portão da escola enquanto um bando de alunos sem graça abria um corredor para nós, como fazem os convidados na porta da igreja em um casamento. Poucas vezes na vida me senti tão bem. Foi a primeira vez que alguém se sentou ao meu lado na sala de aula sem que a professora ordenasse.
Depois da aula, desviamos do caminho habitual e nos sentamos em um banquinho da Praça da Matriz, à sombra rala de um coqueiro. Alguns alunos que passavam pela praça davam meia-volta ao nos ver, como se duas pessoas normais sentadas à beira do caminho e conversando fossem algo estranho. “A Coisa Anormal e o Monstrinho estão ali. Eu hein, melhor darmos a volta na praça”, diziam eles à meia-voz.
Realmente éramos uma dupla bastante estranha, mas isso me alegrava, porque quando encontramos alguém que nos entende e nos reconhece, a vida se torna menos entediante. Depois de conversarmos bastante sobre remédios e psiquiatras, eu contei a ela em detalhes minha história, meus problemas com a depressão infantil que me acompanha desde os dez anos. Por isso me apelidaram de “Monstrinho”, por não agir como uma criança normal, por falar em monstros que eu via o dia todo, por estar sempre cabisbaixo e triste. Ela agradeceu pela confiança. Então, olhou fixamente para mim por alguns segundos e disse:
— Monstrinho, eu sei que você está procurando por algo. Algo que você acredita que pode curar você, ou talvez ajudá-lo a entender melhor o que está acontecendo. Mas eu preciso que você saiba que, às vezes, é melhor deixar o passado para trás e seguir em frente. Às vezes, não há cura, não há respostas. E ficar preso a isso pode ser perigoso. Prometa-me que vai pensar nisso.
Fiquei calado, pensativo. Suzi percebeu minha dificuldade em aceitar meu passado e como tudo isso me afetava. Então, ela me deu outro tapinha leve na nuca e disse:
— Bem, Monstrinho, agora é hora de separar as crianças dos adultos, vou contar a minha história.
Ela disse empolgada, sorridente. Pela fisionomia de Suzi, eu esperava uma história tranquila, sem sustos e coisas anormais. Acomodei-me melhor no banco quente da praça e direcionei toda minha atenção à narrativa dela.
— Um dia, quando eu ainda morava em Goiânia, acordei assustada. Apesar da zonzeira pós-sono, sentei-me e apoiei as mãos na terra fria. Notei que minhas pernas estavam quebradas e flutuavam nas águas podres e de correnteza fraca do córrego Capim Puba. O aroma das ervas orvalhadas mesclava-se ao odor putrefato das águas poluídas, transformando o ar frio da manhã cinzenta em gases quase narcóticos. E esses gases, inalados com a ofegância do medo, me entorpeciam os membros e a alma.
Pensando que tudo era um sonho, mordi os lábios e levei as mãos para trás. Firmei o corpo, ergui meus quadris e me arrastei um pouco. Repeti a ação algumas vezes. Com muito esforço, consegui me afastar da margem do córrego, mas não o suficiente. Ainda com os pés boiando na água gelada, voltei a levar as mãos para trás. Mas desta vez, não encontrei terra firme, senão algo macio, revestido com um tecido liso, fluido e macio ao tato.
Meus movimentos eram calculados para impedir que a dor, aparentemente vindoura, despertasse de seu sono profundo. Eu quis ver o que havia tocado. Virei-me devagar e vi um tecido colorido de aspecto brilhante. Logo, levantei a cabeça com muito esforço. A cena abominável me fez tragar o próprio grito, e minha consciência agiu rápido para me levar de volta ao estado vegetativo e protetor dos desmaiados.
Pouco antes do desmaio, senti minha cabeça tocar a terra úmida, enquanto meus olhos esbugalhados ainda viram dois últimos flashes de terror: a meu lado, um palhaço jazia sobre ervas daninhas, com a maquiagem desfigurada, os olhos costurados e um líquido denso subindo e descendo de sua boca, conduzido por girinos negros e raivosos. E acima, sobre a ponte, vi um vulto que parecia admirado pela cena de terror, mas logo se virou, se afastou do parapeito da ponte e desapareceu pela névoa, deixando-me velar sozinha o corpo do palhaço do Capim Puba.
Um ano depois, deixei a cadeira de rodas e comprei flores para levar ao cemitério Jardim das Palmeiras. Desci a Avenida Marechal Rondon, com a intenção de enfrentar meus medos. Ao passar sobre a ponte do Córrego Capim Puba, baixei a cabeça e tentei não me lembrar do passado que ainda me corroía. Porém, sabia que era necessário enfrentar meus medos, então respirei fundo e segui em frente.
Cheguei ao parapeito da ponte e olhei para baixo. À margem do córrego, fitas de isolamento usadas pela polícia já estavam desbotadas e arrebentadas, ainda balançando com o vento. Voltei a imaginar a cena do palhaço morto e do vulto em cima da ponte. Com os olhos lacrimejados, percebi que eu ocupava a mesma posição do vulto da manhã misteriosa. Estranhamente, tudo o que eu queria naquele momento era reviver a cena do palhaço morto. Queria tentar entender para aceitar e, finalmente, poder me livrar daquele pesadelo.
Depois de um tempo, continuei minha caminhada pesarosa até a portaria do Cemitério Parque Jardim das Palmeiras. Entrei sem ser vista, e as passarelas margeadas por túmulos fizeram-se infinitas. Observava as datas das lápides horizontais, e os meus afetos mudavam minhas feições dependendo de quanto tempo cada finado havia vivido. Senti tristeza pelos que se foram jovens demais e não puderam sentir as mãos frias do palhaço sobre suas espinhas dorsais, e alegria pelos que viveram tempo suficiente para provar os dissabores que a vida, intensa ou calma, apresenta depois de cada curto espetáculo de risos.
Depois de longas reflexões passeando entre os mortos, cheguei à lápide do palhaço. O nome artístico da personagem já não me era tão importante. Li o primeiro nome e, logo depois, meu sobrenome materno e paterno. Ajoelhei-me e levei minhas mãos à boca, instigada pelo momento de pavor. Os soluços intensificaram meus lamentos, e as lágrimas embaçaram meus olhos: era a lápide de minha mãezinha.
De repente, diante de mim, ao lado da lápide, um nariz de palhaço reluziu. Porém, ele não era de tom rubro. O nariz tinha a cor lúgubre dos funerais noturnos, e no lugar do elástico, um fino cipó cheio de espinhos. “Como pode um palhaço ter graça ou sensualidade, levando consigo um nariz tão tenebroso sobre a face e espinhos a castigar-lhe o rosto?”, pensei, pouco antes de sentir meus lábios cínicos envoltos num sorriso tenebroso!
Deixei as flores sobre o túmulo de minha mãe, peguei a fina coroa de espinhos atada ao nariz terrorífico e as guardei em minha bolsa. Levantei-me, tomei bastante ar, expeli todas as minhas tristezas e, finalmente, sorri. Sentia-me leve, havia acabado de me livrar de um dos meus pesadelos. Minha mãe já não voltaria a me vender: “Debaixo da terra ninguém liga para dinheiro”, pensei.
Faltava um, mas eu não tinha pressa. O pior dos infernos não é nada comparado ao meu olhar. Ela sabia, não aguentou, preferiu ir ter com as profundezas; ele sabe, ele fugiu. Não tenho pressa. De qualquer forma, não voltarão a me vender.
Depois disso, vim parar em Mozarlândia. Foi uma de minhas tias, irmã de minha mãe, que me trouxe para viver com ela. A ideia dela era tentar me salvar das garras de meu pai, já que ela falhou com a irmã. Meu pai não se importou, ele ficou livre para viajar com o circo. No começo foi difícil, apesar de meu pai ser um monstro, eu o conhecia bem: era um inimigo previsível. Minha tia, ao contrário, era uma inimiga a conhecer, e é aí que mora o perigo. Mas a velha se portou bem, devo confessar. Ela me levava todos os meses a Goiânia, para minhas consultas com um psiquiatra todo feio. Não gostava dele: não me dava tesão, só remédios. Quando não os tomava, me sentia melhor.
— Suzi fez uma pequena pausa para repreender algumas lágrimas, e continuou:
— Tudo estava indo muito bem, eu já aceitava ser apenas uma adolescente, até que me apaixonei pelo professor de história. Daí, voltei a ser mulher, como nos encontros evangélicos em minha casa, promovidos pelo meu pai, com o consentimento de minha mãe. Trancavam-me no quarto com a desculpa de expulsar o demônio do meu corpo, mas não oravam, apenas me comiam. Quando o filho gordo do pastor vinha, eu me alegrava, o demônio ia embora rapidinho. Bem, voltemos ao professor. Que homem, meu Deus! Um dia, depois do último sinal de uma sexta-feira qualquer, esperei que todos os colegas de sala saíssem para fechar a porta. Eu quis dar asas ao meu demônio interior. O professor, distraído, guardava seu material com toda a tranquilidade do mundo. Quando olhou para a porta, ele me viu me despindo sem pudor. Imóvel, ele acompanhou agônico o meu rebolado enquanto caminhava em sua direção. Eu me aproximei o bastante para sentir a respiração dele, meio confusa, meio aterrada. Senti um arrepio forte ao tocar-lhe a mão gelada, macia, impregnada de giz e medo. Tomada de um desejo que eu não tinha mais sentido desde os tempos com o filho do pastor, ergui a mão dele, a pousei em meu seio esquerdo e apertei com força. O professor, tremendo como um menininho virgem, deu um passo para trás e logo fugiu, me deixando sozinha e furiosa. Antes de me vestir, ainda presenciei o horror de um conflito interno: uma parte de mim sorria ousada, a outra, fraca e dócil, lamentava a impureza dos meus gestos. Fiquei com uma puta raiva daquele veado. Achei que ia ser expulsa, mas fica mal pra uma escola expulsar gente doida da cabeça, né? Chamaram minha tia, mas fiz que não era comigo. Até babei na reunião: pessoas normais são bem mais fáceis de manipular, né?
No dia seguinte ao fuzuê na escola, um circo que eu conhecia bem veio à cidade como uma das atrações da Festa da Padroeira. “O circo chegou, o circo chegou!”. Às primeiras horas da manhã, o velho calhambeque do circo anunciando sua chegada despertava os meninos, espantava os galos e assustava os cães.
Era um circo miserável em uma cidade pobre, oferecendo um espetáculo caro para meninos e meninas ricas, e quem mais pudesse pagar. “O circo chegou, o circo chegou!” O velho carro de som insistia com o anúncio. Eu ainda estava na cama, ainda pensando na mão do professor que me tocou. No entanto, ao ouvir o carro de som, levantei-me entusiasmada. Senti o frio do crepúsculo matutino de Mozarlândia e arrepiei-me. Maio era um mês cômico: fazia frio e tinha clowns na cidade. Com os pés descalços na calçada gelada e o coração quente a olhar a maravilha assombrosa do automóvel que, quase em chamas, passava por mim, pensei ter realmente visto o palhaço. Fiquei tão extasiada que tive de guardar a cena mentalmente para logo revê-la e me satisfazer no banheiro.
A estreia aconteceu num sábado à tarde. Jamais me esqueço daquele dia, porque todos os sábados à tarde eram dias de primeiro beijo. E beijo lembrava batom borrado e boca de palhaço ao final do show: excitação e desânimo. Antes vieram outros beijos, admito, mas o primeiro beijo que conto foi o de sábado à tarde porque esse, sim, lembrava palhaços e angústias. Naquela tarde, maquiei-me para o grande encontro. Escolhi um vestido de alcinha, leve, azul-celeste, quase transparente, deixando à mostra os meus seios jovens e as minhas pernas que, por força dos encontros evangélicos, não eram mais virgens. Enchi os pulmões, empinei o nariz e saí a perfumar as ruas da cidade.
Apesar das manhãs frias de maio, as tardes eram escaldantes. Os moradores de Mozarlândia amuavam-se em suas casas e suplicavam à padroeira da cidade: “um tiquinho de nuvem, minha Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, tenha piedade de nós!”. Continuei minha saga. As ruas asfaltadas, desertas e ardentes, queimavam o ar, teatralizando miragens elevadas: de luxúria, aos meus olhos de menina apaixonada (em meu mundo mágico); de soberba, aos maridos de pequeno espírito (nos bares da cidade); e de ira, aos olhos das esposas domesticadas (em suas jaulas imaginárias).
Eu me aproximei da rodoviária e avistei a imensidão das lonas coloridas. Arrepiei-me toda ao imaginar o palhaço com um cigarro e um teto com espelho. Tudo o que eu desejava naquele sábado à tarde era tê-lo. Cheguei ao circo disposta a matar ou morrer. Paguei a entrada, passei por baixo das cordas de segurança e invadi o vale fantástico e secreto do circo.
Vi leões tristes, empacotados a vácuo, um elefante murcho, deitado nas próprias fezes e um cavalo recebendo outra mão de tinta para voltar a ser zebra. Fui ao trailer do palhaço e bati à porta. Um velho senhor de cabelos e barba branca a abriu devagar e fez uma cara estranha, como a de quem se depara com o terror em pessoa. Entrei sem formalidades, observada pela nova e desconfiada zebra…
***
Suzi fez uma pausa, tapou o rosto com as mãos e chorou baixinho. Lembro-me que, naquele momento, fiquei meio sem saber o que fazer. Senti muito por ela, mas a deixei chorar sem importuná-la. Ela precisava de um pouco de paz depois de relembrar aquela história maluca e cheia de terror. Claro que fiquei bastante curioso em saber mais detalhes da história. Com o tempo, a conheci melhor. Ela era um livro aberto. Gostava de narrar as próprias aventuras, às vezes em terceira pessoa, para se pôr à margem dos próprios sofrimentos ou para poder reviver as cenas mais prazerosas das narrativas autobiográficas. Ela realmente se divertia com isso. E eu, pelas longas horas de convívio, por ouvi-la sem julgar seus valores por suas ações, reconheci-me nela.
Continuamos com nossas conversas no banquinho da praça, inclusive nos fins de semana, durante alguns meses. Até que um dia, o circo voltou à cidade e ela desapareceu.
Ainda hoje, há murmúrios sobre o desaparecimento da pequena Suzi. Histórias alcoolizadas dizem que ela vive no Rio Tesouras, assombrando pescadores e banhistas entre as cidades de Mozarlândia e Rubiataba. Dizem que ela veste um vestido azul, brincos de penas e tem a boca pintada como a de um palhaço; que suas gargalhadas assombrosas, durante as tardes de sábado, podem ser ouvidas a quilômetros de distância, clamando pela volta do circo e do palhaço, como se quisesse acabar com seu pesadelo. Estou certo de que ela conseguiu o que queria, pois aqueles que matam também morrem e, logo, vão se encontrar com Deus.
Depois de ouvir a história de Suzi, nunca mais senti pena dos palhaços mortos das manchetes dos jornais televisivos. Pude então entendê-la e aceitá-la. Suzi estava sempre contra si mesma. Seu prazer parecia estar em tudo o que a fazia sentir-se mal. Culpava a mãe morta, o pai palhaço, a religião e o professor que recusou tocá-la.
Continuei frequentando a escola com muito pesar. No mês de dezembro, depois do último dia de aula, passei pela praça e observei a confusão de emoções no rosto do espírito de Suzi. Era um espírito exuberante, cheio de luz. Sem o peso do corpo, Suzi não me parecia mais feliz: ela, inquieta, ora sorria, ora chorava, ainda sentada no banco à sombra rala do coqueiro.
Eber Urzeda dos Santos
O Terror dos Clowns: O Eu contra Si mesmo
Coleção: Trevas do Eu
Este conto foi cuidadosamente escolhido e adaptado para compor o romance As rosas ao pé de minha janela, disponível para compra na Amazon. Descubra mais sobre os mistérios de Suzi, os Clowns e outros relatos cativantes nesta obra imperdível.
“O Terror dos Clowns: O Eu contra Si mesmo” é uma obra de ficção, qualquer semelhança com nomes, pessoas, fatos ou situações da vida real terá sido mera coincidência”.
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Leia também o conto que deu origem ao romance “As rosas ao pé de minha janela”: O horror de Hidrolândia
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